Tudo começa com um olá, sorrisos e uma primeira impressão.
Depois vem as conversas e o descobrimento um do outro.
De seguida vem o apoio, abraços e as lágrimas derramadas.
No momento a seguir vem a paixão avassaladora.
Essa paixão poderá seguir dois caminhos, o caminho em que se
transformará em amor e o que se transformará em desejo unicamente carnal.
Se seguir o amor poderá seguir novamente dois caminhos, o
caminho em que o amor é mutuo e o caminho em que apenas uma das partes está
interessada.
Se, por outro lado seguir o caminho do desejo carnal, mil e
uma coisas podem acontecer, uma delas é sair magoado.
Depois desta fase, segue-se o afastamento, em que ambos se
afastam e tentam não falar um com o outro para se fazerem de fortes para
mostrar que vivem muito bem um sem o outro.
Por fim chega a mágoa do tempo perdido, voltam as lágrimas
mas os abraços já não existem mais, as conversas acabaram e tudo o que havia
para ser dito já o foi, deixando apenas um rasto das suas palavras no passado.
Então chega a saudade. Saudade essa que deixa com que chores
à noite, que olhes o céu com estrelas e penses que por mais que digas que não
te faz falta ela precisa de estar ali.
Tudo isto pela simples razão de saberes que ela não vai falar
contigo por mais meses que se passe a menos que um dia, por acaso, te encontre
na rua e seja inevitável haver contacto.
E então suspiras e segues em frente pois sabes que ela não
vai abrir os olhos e procurar-te.
Esta é a vida normal de uma pessoa.
Esta é a única maneira de abrir os olhos a ela.
Esta é a minha maneira de dizer "sinto a tua
falta!"
"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios.
Por isso, canta, chora, dança, ri e vive intensamente, antes que a cortina se
feche e a peça termine sem aplausos." Charles Chaplin