domingo, 28 de novembro de 2010

Saudade




Saudade, s.f. tristeza provocada pela lembrança daquilo que se está privado; mágoa que se sente pela ausência ou desaparecimento de pessoas, coisas estados ou acções; pl. cumprimentos que se enviam a pessoas ausentes.
 In Dicionário de Língua Portuguesa, Porto Editora.


Saudade, palavra que determina tantas coisas em nós, palavra triste mas com momentos alegres, palavra com significados tão contraditórios a si mesmos, palavra que nos faz desejar por momentos poder voltar atrás no tempo e procurar tantos desses momentos classificados como perfeitos, completos, absolutos, únicos, irrepetíveis.
Aqueles momentos que nos deixam melancólicos, nostálgicos com vontade de os repetir mesmo sabendo ser impossível.
O dia em que começamos a andar, o dia em que dissemos a nossa primeira palavra, quando sorrimos pela primeira vez, será que os nossos pais sentem falta desse momento?
O dia em que entramos para a escola e sentimos aquela dor de barriga infernal por termos medo de não conseguir fazer amigos, aquela vez em que falamos pela primeira vez com um dos nossos colegas, o dia em que olhamos à nossa volta anos mais tarde, e vimos que a pessoa ainda estava connosco.
O dia em que aprendemos o que era gostar de alguém, o primeiro beijo, as primeiras sensações, os primeiros desejos.
Queria poder voltar ao dia em que o conheci e não chegar ao dia em que ele partiu.
Voltar ao dia do meu primeiro espectáculo de ballet, ao dia em que fomos acampar pela primeira vez, ao dia em que os meus melhores amigos me vinham buscar de manha a casa para irmos para a escola, aquela época em que por mais que as coisas estivessem mal estavam lá as pessoas essenciais.
Não é que hoje elas não estejam cá, pois estão, mas não as mesmas. E sempre será assim porque o planeta gira, porque as pessoas mudam, porque nunca nada fica igual.
Olhando agora para trás vejo os sorrisos, os abraços, a mão estendida, o ombro amigo, o toque. Vejo isso e tantas coisas que nunca mais vou poder ter.
Saudade… Palavra egoísta, palavra triste. Palavra com os mais diversos significados mas, nenhum deles irá mudar a triste realidade a que nos submetemos todos os dias da nossa miserável vida humana neste planeta.
Porque olhando para a palavra ela nunca terá um único significado, ela nunca terá a possibilidade de trazer a alegria de volta nem as pessoas. 
Tristemente me apercebo de tamanha realidade, essa existência pacata que somos nós, que sou eu, que és tu.
Saudade sou eu, são aqueles que marcam ao passarem, são aqueles que deixam a pegada ao partirem.
É esta palavra que nos faz querer, muitas vezes, desistir, mas também continuar.

Saudade… Saudade…

domingo, 10 de outubro de 2010

Free Hugs


Hello!!
Bem, desta vez deixo os meus textos de lado para deixar aqui uma proposta que espero que passe ^^

Como alguns de vocês sabe, em 2004 houve uma campanha chamada "free hugs".
O objectivo desta campanha era  sair às ruas com um cartaz a dizer "free hugs" e abraçar estranhos, como acto de bondade e fazer com que as pessoas se sentissem melhor, afinal quem não precisa de um abraço nos dias de hoje?

Então a minha proposta é a seguinte, vamos voltar a trazer a campanha à deriva este ano por todo o pais :D

Peço então às pessoas interessadas que me deixem comentario, email, seja o que for e façamos um bem a portugal.

Então, vamos dar abraços grátis? ^^

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Invisível



E os dias passam.
Olhando a minha janela, onde se podiam ver as gotas de chuva cair no lado de fora, pensei por momentos em tudo o que já aconteceu na minha vida, desde os momentos de choro até aos momentos em que gargalhei.
Senti-me só.
Pensei em todos os amigos e os sorrisos trocados.
Soou-me falso.
Todas as minhas tentativas de sorrir foram completadas com sucesso e por fim reparo que não passaram de mentiras.
Terei mudado demasiado? Serei de facto alguém assim tão diferente?
Sei que, se olhar para o meu passado, vejo alguém por quem nunca alguém se importava, reparava ou queria ver. Um ser insignificante. Ao olhar para o hoje vejo um mundo de braços abertos para mim e, parecendo ter tudo, não quero nada.
Sinto-me vazia, sinto que não vale a pena mas, sei que vou continuar a minha jornada.
Olhei o céu, sai de casa, senti as gotas de chuva na minha cara, e então chorei. Chorei com todas as minhas forças e mais algumas que não sabia que existiam, solucei e sentei-me sobre o chão molhado. Então, orei.
A chuva parou. E a lua pode ser vista alta no céu, como se chorasse comigo.
Sorri com os olhos ainda com lágrimas que ameaçavam cair.
Sentis-te a minha dor?

Não, não a sentirás.
Voltarei a ser invisível.

sábado, 2 de outubro de 2010

Fairytail...


Um dia, no silêncio da noite, uma rapariga dormia.
Em meio dos seus sonhos, perdida num conto de fadas que já acabara, perdia-se nas memórias retratadas em seu sonho.
Sorrisos, esperanças e até as palavras outrora ditas estavam a ser complemente apagadas do seu pequeno ser.
Tic, tac. Era o único barulho que se poderia ouvir naquele quarto assombrado pelas memórias brandas e alegres. Então sem que se esperasse, um telemóvel começou a tocar.
A rapariga atendeu encontrando a voz do seu amado do outro lado da linha. Por momentos todas as recordações voltaram, tudo o que parecera jamais voltar a ser possível pareceu acender uma pequena chama.
Palavras foram trocadas, sorrisos e lágrimas. Em meio de tantas palavras surgiu a frase "eu amo-te" e depois disso apenas a realidade.
Acabara, nada mais havia a fazer.
Depois de tanta despedida, desligaram o telemóvel.
A rapariga virou-se para o lado oposto e voltou a afundar-se no mundo dos sonhos.


"Welcome to my world.
Where everyone I ever need always ends up leaving me alone."

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Love is...

 

Como quer uma mulher ser notada?
Cada homem se pergunta o que deveria fazer para agradar uma mulher, para os homens, nós mulheres, somos uns bichos raros. Na realidade somos a coisa mais simples do mundo, apenas as mais teimosas do mundo...
Basta saberem quem somos, como nos comportamos...
Uma mulher quer ser amada, com todas as forças do teu ser.
Uma mulher não é um bicho estranho de outro planeta, apenas precisa de ver que a amas, que existe um sentimento reciproco.
Deixa-a abraçar-te quando precisa de um abraço, quando notas que os sorrisos estão tristes abraça-a, diz-lhe que a amas, diz-lhe o que te vai na alma.
Uma mulher só se quer sentir protegida, alguém que a faça sentir que é amada.

E acredita, ela vai saber cuidar de ti, desde que faças o mesmo por ela.


Cada dia, é um dia diferente, cada dia o sentimento se perde mais, já ninguém realmente sabe o significado da palavra amar.
Podemos ir pesquisar na Internet, mas será aquele mesmo o significado da palavra "amor"?
Só quem já sentiu amor por alguém é que sabe o que significa.
Muitas vezes sentimos aquele aperto no peito quando a pessoa amada está longe, os ataques de ciumes mesmo que teimemos connosco que não os sentimos, a vontade de querer estar com essa pessoa a quase todas as horas do dia. O amor é sentir saudade, é sentir o coração bater mais forte cada vez que ouvimos a pessoa amada, é sonhar com um futuro que desejamos com todas as nossas forças, é sobretudo, sofrer.

Mas o amor não é unicamente aquilo que referi. Muitas vezes temos de deixar a pessoa que amamos para sermos felizes, e é verdade, custa, choramos e achamos que o mundo desabou, mas quando menos esperamos novamente um sentimento de esperança se instala em nós e por fim, amor.

Se amas alguém, fá-la feliz, diz o quanto a amas todos os dias e não percas um minuto do tempo que podes ter com ela.
Se amas alguém mas essa pessoa não te ama, ou conquistas ou segues em frente, o mundo não acaba por isso, garanto-te.

Sê verdadeiro com o teu coração, sê verdadeiro com a outra pessoa e, sê verdadeiro para contigo.

Tens a oportunidade de amar, não a deites fora :)

DunnoKrad

sábado, 25 de setembro de 2010

A minha autobiografia

Nome Completo: Ana Filipa Lourenço Venâncio
Idade: 18
Data de nascimento: 15/01/92

  Nasci em 1992, depois de muitas tentativas fracassadas de gravidez, segundo alguns fui uma benção para os meus pais.
  Sempre fui complicada desde criança. A minha mãe costuma contar como era uma criança que nunca parava de chorar e não lhes dava uma única noite de sono. Sempre a chorar sem razão aparente, em suma, uma criança problemática.
Vivo em Tavira, cidade calminha, com um probleminha ou outro mas nada de por ali alem.
  Aos meus 4 anos de idade entrei para o infantário "pinóquio" onde, possivelmente, repararam na minha esperteza para armar planos, mentir e fingir como nenhuma outra criança da minha idade fazia. Lembro-me vagamente de fingir estar doente para que a minha mãe me viesse buscar e de estar completamente sozinha nos intervalos a olhar as outras crianças brincar enquanto me ia apercebendo dos gestos, das caretas, das vozes, cada uma delas com algo diferente. A minha mãe conta que eu chorava com dores no infantário e que as educadoras eram obrigadas a chamar a minha mãe para que me levasse dali. Lembro-me do infantário também dos cheiros e das comidas que odiava, onde muitas vezes era levada para a mesa dos miúdos de 1 ano para que comesse. Comia? A resposta é simples, não. As educadoras sempre disseram que era a única criança lá que não conseguiam "domar", pergunto-me o porquê. (risos)
  Depois do infantário entrei para a escola primaria. A primeira pessoa que lá conheci foi uma pessoa que chegou a ser a minha melhor amiga por 9 anos, chamava-se Daniela. Era rechonchudinha e com umas bochechas que fazia qualquer pessoa querer apertar. Com o passar do tempo muitos mais amigos fui fazendo, criando amizades que duram até hoje, uma delas o António. Rapaz que gostei por 7 anos consecutivos e que hoje é um dos meus melhores amigos. Depois de tantas ameaças de morte a eles, sim, porque novamente a criança problema aparece, de tantas discussões de criança e de brincadeiras infantis como as "navegantes da lua" passei para o 1º ciclo.
  No 1º e 2º ciclo comecei a crescer, sem nunca deixar de ser problemática, e como menina problema, desenvolvi algo característico em muitos jovens do nosso quotidiano, baixa auto-estima. Para todo o lado que olhava parecia ver todo o tipo de pessoas, mais bonitas, mais interessantes, sempre mais algo que eu. E assim seguiu até ao 10º ano, com graves problemas pelo meio, os quais prefiro deixar apenas com as pessoas que me são intimas.
  O meu 1º 10º ano foi interessante, um curso deveras brilhante, diria eu. Sempre me diverti com o pessoal, a Inês e o António sempre estiveram lá pra mim, nas melhores e nas piores alturas, alturas em que sofri bastante devido a um problema grave que tenho.
  O meu 2º 10º ano, não foi tão bom, turma nova, apenas me dava com o mínimo de pessoas, fiz grandes amigos como a Mariana. Ano em que conheci um dos meus namorados que mais admirei, o Pedro. Entretanto, na internet ia conhecendo várias pessoas, entre elas a Meru, o Diogo, o Rui e muitas mais que ficariam marcadas até aos dias de hoje. Neste ano também passei por outra fase má quando resolvi começar a fazer coisas a mim própria menos boas, foi um ano em que posso fizer que sofri bastante, mas que também tive imensa ajuda.
  O meu 11º ano foi um dos melhores anos da minha vida, conheci o Grupo em que me insiro de momento os "Sedento-Blitz", a minha melhor amiga, a minha amizade com a minha prima cresceu imenso, a Ariana, a Rita, a Inês, o David, o Mariano, o Ângelo e o Hélio são elementos essenciais nos dias de hoje, divirto-me imenso, e por mais calada que eu seja sempre arranjam maneira de me por a falar. Neste ano também fomos a Córdoba onde passamos os melhores momentos em grupo e a Lisboa-Sintra onde nos tornamos tão unidos.
  Agora, estou a fazer o meu 12º ano, foi um ano que começou de maneira excelente, estou com um probleminha ou outro, mas nada que não se arranje, nada em que eu não acredite que se vá resolver. Hoje, onde posso dizer que tenho amigos, onde posso dizer que tenho tudo para ser feliz, aconselho vivamente que vivam cada dia, que sejam pessoas boas e ajudem os outros.

Até ao meu próximo texto autobiográfico,

Ana Venâncio (Dunno Krad)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

A vida é...


Acordei a pensar no que seria o mundo amanhã. Descobri que tudo estaria igual, nada de novo seria contado ao mundo.
Mas e ao meu mundo?
No nosso mundo interior, sem que notemos, pequenas coisas mudam todos os dias, desejos, paixões,amizades.
Na minha pequena e insignificante vida que Deus me deu, descobri certas coisas como a amizade verdadeira, aprendi a amar, aprendi a perder tudo e a ganhar muito mais.
Com cada passo construímos o nosso futuro, mas de que nos serve o futuro quando perdemos as esperanças no que poderá acontecer?
Eu digo-vos, perdi a esperança ontem, perdia-a por algo que achava estritamente essencial na minha vida, depois abri os olhos, esta manhã e percebi que já não doía tanto, e com o passar das horas gelei o meu coração para nao deixar ninguém entrar.
Sorri, brinquei, diverti-me como faço todos os dias. Falei pelos cotovelos, cortei-me num plastico, tropecei inumeras vezes, mas nunca cai, nunca me esvai em sangue, nunca fiquei rouca. Agora sou capaz de dizer uma coisa, estou pronta para o que vier. Estou pronta para enfrentar as dificuldades da vida.
Mudaste-me, fizeste de mim uma melhor pessoa.
Amigos, amigos, a vida é algo que tu próprio constróis, a vida é algo que tu escolhes, a vida é um passo.
Dá um passo em frente, arrisca e verás a adrenalina que se sente no sangue.
Eu arrisco todos os dias, arrisco-me a perder pessoas, mas também me arrisco a ganha-las.
Esquece os medos e enfrenta-os, olha-os nos olhos e prova-lhes que és mais forte, sorri-lhes, dá-lhes dois beijos, sê amigo deles e continua a caminhar.
Isto é viver.
Se não o fazes, não vives a sério.

A vida é algo que tu constróis passo a passo, não tropeces.

Dunno Krad

domingo, 22 de agosto de 2010

Sofrer e Recomeçar

Vamos olhar para tudo o que aconteceu, foi um ano de sortes e azares, um ano em que dissemos palavras importantes para quem amávamos. Um dia, Olhamos para o céu, e já não há luz, paramos ao sol, e já não há calor, olhamos para a pessoa amada e já não somos capazes de acreditar.
Depois, começamos a vaguear pelas lembranças, a lembrança do olhar pa pessoa amada, dos momentos de amor vividos naqueles momentos, nas promessas feitas para no fim sobrar apenas sofrimento.
Simplesmente já não somos capazes de olhar para o passado tão feliz vivido, ja não conseguimos sorrir com certos momentos, e o reviver aquele grande amor na nossa mente apenas nos mata cada dia mais.
Já não existem as palavras que tanto gostamos e precisamos de ouvir, já não há esperanças para recomeçar o que acabou, nesse momento fugir parece sempre a solução, apenas não voltem para nos dizer que nos querem bem.
E por fim começa uma nova fase.
A fase de esquecer do céu que essa pessoa foi para nós, e dos dias de "calor" sentidos e das palavras em que acreditamos fielmente.
E vamos lembrar do amor que sentimos por nós próprios, e por na cabeça, de uma vez por todas, que nunca mais vai voltar a ser o que era.
Temos simplesmente que esquecer como era olhar para eles, mesmo que para isso apenas nos reste sofrer.

domingo, 8 de agosto de 2010

Interesses de uma vida

 Um dia, alguem me perguntou:
E tu? Quais são os teus interesses?

Os meus interesses são:

As pessoas, os sorrisos, as memorias, tudo em si para mim é um interesse desde que feito com gosto, desde que marque, que diga "eu estive ai". Quero viajar, conhecer o mundo e as culturas, aprender línguas novas, fazer novos amigos sem esquecer os velhos, manter os essenciais, fazer a universidade e por fim, assentar e casar com o homem que amo.
Quero que cada dia desperte em mim um novo interesse, um novo objectivo, um novo caminho.
Para mim, esses são os interesses de uma vida...
Ou pelo menos, da minha vida...
=D

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Memória



Viver um dia de cada vez, tentar que cada encontro seja um encontro único e especial.

Quando eu partir quero deixar essas boas memórias de quando estivemos juntos, memórias dos sorrisos, das idiotices faladas, dos abraços carinhosos, das palavras amigas e dos conselhos nem sempre sábios. Aquele apoio que vos fará viver, sorrir e nunca deixar que caia no esquecimento...

Quero criar memórias, viver aventuras contigo a meu lado, aventuras para a vida, e então se eu partir, quero que vivas todas elas de novo, e de novo na tua mente, que repitas e sorrias com todas elas.

Olha para nós, amigos, companheiros, família, não importa quem realmente somos um para o outro mas sim o sentimento nele contido.

Quando eu partir, promete não te esqueceres de mim, promete lembrar-te de mim com um sorriso e pensar "sinto a tua falta", sem tristezas mas com um sorriso do tamanho do mundo, pois quando eu partir também eu sorrirei...

Sorrirei por saber que sorris, por saber que me lembras, por teres feito parte de mim, do meu ser, por me teres ajudado a crescer, ensinado palavras novas, novas experiencias, sensaçoes e, sobretudo, a amar.

Não tenho data para partir, mas quando partir, deixar-te-ei uma recordação, a melhor de todas as recordações!
... A memória.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

O refúgio no abismo

Situação actual: Cansada e com Dores.

O meu corpo começa a morrer pouco a pouco. Sinto todas as minhas forças esvaírem-se por entre as veias do meu corpo e a dor passar de fininho como quem se faz de um bom amigo. Médico? Nem vê-lo. Segundo alguém é apenas fruto da minha imaginação de criança que espera desesperadamente a morte numa doença inútil. O meu corpo começou a rejeitar tudo, o que como, o que bebo, as sensações boas e começou a gostar da dor, a dor de quem necessita algo e não o pode ter pois o seu corpo está gravemente ferido daquela guerra em que acabou de sair e de onde não queria ter voltado.
O erro? Não reparar mais cedo que este frágil corpo humano era fraco de mais para conseguir batalhar com todos os outros soldados desta guerra.
O benefício? Encontrar companheiros capazes de nos seguir para além desta guerra, para além dos imaginários e no meio dos companheiros, alguém mais que isso, alguém que daria a vida por ti, não, talvez não desse.
Hoje encontro-me aqui à beira do abismo, sentada pergunto-me qual o próximo passo para cair. O corpo, as chantagens constantes de pessoas que deveria considerar importantes, a dor de amar.
No abismo encontrei-te, escrevi nas estrelas, ganhei um refúgio, um abrigo secreto onde só tu e eu podíamos entrar, mas agora, no meio das tuas dúvidas e das minhas incertezas, pedra por pedra deste nosso abrigo começa a desabar.
Pergunto-me se esta noite terá sido uma má noite como foi para mim, as lágrimas que não queriam parar de correr, o olhar para o telemóvel sem vida, o brilho do olhar que se foi, o telefonema de apoio que veio juntamente com mais lágrimas.
Não me arrependo das decisões que tomo, sei o que quero. Talvez não estivesses preparado para que um furacão como eu entrasse na tua vida.
Peço-te que não destruas o refúgio, esse sítio onde me voltei a encontrar e a ter forças para combater os males do meu corpo, mas de momento a única coisa limpa, clara no meio disto é a dor.

A frase que se encontra na minha cabeça: O nosso erro foi voltar a amar.
Talvez… simplesmente talvez…

Arrependida? Nunca enquanto souber o que sinto.
E tu? Arrependes-te?



terça-feira, 11 de maio de 2010

Palavras ao Clone.

Palavras para quê quando tu já disseste tudo?
Chamas-me mentirosa, emo e egocêntrica e egoísta...
Tentei que me desses o teu perdão mas só recebo palavras amargas
Confesso, perdi.
Perdi porque não consigo ter uma conversa ao ouvir a tua voz,
O desprezo nela posto.
Desisto porque quem ama fá-lo quando melhor.
Melhor amigo, irmão,
Foste, és-me tanto.
Parti, numa viajem sem regresso pelo meu eu
Onde o que sinto vai permanecer intacto,
Onde a dor de te perder se mantém sólida.
Pensar no que fiz,
Sair, partir, seguir mesmo sabendo do rancor.
Rancor esse que guardas de mim,
Lembrança que não esquecerás,
Tão pouco eu, perdida nas vagas memorias dos sorrisos,
Sorrisos, gargalhadas, bons momentos.
Prometo não esquecer...
Não esquecer o que me foste,
Não esquecer o que me disseste,
Não esquecer quando me magoaste
Não esquecer quando te perdoei
Não esquecer que não o fizeste.
No entanto levo-te comigo,
Numa viajem sem fim pelas memorias existentes em nos.
Fujo da dor que me causas.
Mas sobretudo,
Fujo para viver e não esquecer de ti.
Ainda sou tudo aquilo que me chamaste?
Ainda sou desprezível?
Ainda sou a tua irmã?
Ainda sou eu?
Assim me despeço, numa carta sem retorno
Onde o tu, o eu, o nós jamais será esquecido por mim.
Assim me despeço até que o rancor não exista,
Até ao dia em que sorrirei tanto como antes,
Até ao dia em que voltes a existir...

Dunno_Krad

sábado, 1 de maio de 2010

Forget


Novamente estás na minha mente
Só te quero esquecer
Viver de novo
Ganhar um sentido novo.

No entanto pareces não querer sair da minha vida
Não quero passar a vida a pensar no que podia ter sido
Não quero viver na incerteza
Não quero que estejas lá.

O meu coração está cada dia mais despedaçado,
Cada dia a dor de não te ter é maior,
Cada dia invento um novo pretexto para estar longe
é difícil.

Vivo num mundo onde tu existes,
Onde não estás mais,
Onde o ar que respiro não é mais necessário,
onde o meu ódio está presente entre nós.

Não quero mais este jogo,
quero sair daqui, partir, esquecer.

Chega de lágrimas ácidas,
De palavras árduas,
De sentimentos esquecidos
Desta sensação de ódio.

Uma palavra para nós: Amor
Um olhar: desilusão
Um Sorriso: amargura
Um toque: impossível

Se for muito pedir que saias do meu coração,
que apagues todas as promessas,
promete-me que as tiras
Que me deixas limpa.

Tenho medo
Não vais voltar
Não irei até ti
Estarei aqui, no mesmo local em que te conheci,
com aquele raio de esperança apagada,
estarei aqui como amiga,
como te prometi um dia.

Agora o adeus é difícil,
As lágrimas acidas caem pela minha cara
Tu estás sereno
Mas um dia, eu sei que sara...

Então porque continuo a amar-te...?
Onde estás, o que fazes, porque me deixaste...
Porquê?
Porque não consigo avançar sem ti...?

terça-feira, 13 de abril de 2010

Do outro lado do olhar


Há quem diga que sou uma pessoa complicada, que preciso de muita atenção.
Há quem diga que sou uma peste, uma miúda mimada e egocêntrica em que a sua única preocupação é o seu umbigo.
Há quem diga que faço mal. Há quem diga que não mereço viver.

Mas e eu? 


Eu digo que gostava de ser a narradora da historia de todos os meus amigos. Gostava de criar conflitos e depois resolve-los para que eles ficassem felizes. Gostava de ser a personagem secundaria, a que observa e a que não e observada. Mas como sempre, eu acabo como a personagem principal na historia de alguns, alguns que não mereço, alguns que eu não quero, alguns que odeio. Enfim, alguns.


Já alguma vez tiveste vontade de desistir?
Eu tenho agora, mas não o vou fazer.


Não quero magoar ninguém e isso apenas faz que eu seja a mais magoada no meio desta merda toda. Tou farta de pensar que vai acabar bem, quando apenas se torna, cada vez mais e mais, uma bola.


Hoje, aqui e agora me pergunto se tudo valeu a pena?
Ele valeu a pena? As minhas escolhas valeram a pena?
Sinceramente a minha mente apenas me dá uma solução. Solução essa que é acabar com tudo e ficar sozinha comigo mesma.
Posso ser injusta, posso acabar mal e deprimida, quem sabe volte para as tesouras, mas é apenas o que acho que não me vai deixar pior.
Apenas tentarei manter a calma comigo propria. Olhar o presente, respirar fundo e depois, quem sabe tomar decisões.


As vezes precisamos de um tempo para pensar e ninguem entende isso...
Gostava que entendessem para variar...

A minha vida pode ser insignificante, mas eu quero vive-la, da melhor maneira possivel. Se tiver de ser sozinha, será. Eu vou ser a narradora das historias porque é o que eu quero. Vou ser a personagem secundaria das vossas vidas porque assim vou poder estar ali quando voces precisarem. E isso é o que quero. Será pedir muito? Estarei a ser tão mimada e egocêntrica assim?

Pensem nisso...
Tu tens uma vida.
Eu tenho uma vida.
Não temos 7 como os gatos. Deixa-me ser o que quero.


Até Que Voltemos A Encontrar-nos Comigo Em Personagem Secundaria E Tu Em Principal.

Dunno  


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

I miss you...

 

 I always needed time on my own
I never thought I'd need you there when I cry
And the days feel like years when I'm alone
And the bed where you lie
Is made up on your side
Desde que nos conhecemos muitas coisas mudaram... 
Lembro-me de estar sempre sozinha, muitas vezes a espera de uma sms de alguém que não merecia a minha atenção e que eu amava profundamente, ou de estar no msn onde a minha lista estava praticamente vazia pois já não existia muita gente na vida vida. Nunca pensei que de um dia para o outro te tornasses tão especial... 
Começou por insistência de alguém, que ambos sabemos quem, para que eu entrasse num projecto de anime. Desde ai aconteceu muitas coisas... lembraste da nossa primeira directa? foi incrível... Não me lembro de quando começamos a dormir juntos nem do porque, mas... fazíamos sempre juntos... sempre nos divertíamos antes de dormir... depois os choros... quando tinha medo, quando sofria... sempre estiveste lá... pergunto-me se não terás razão quando dizes que nunca estive lá para ti... Depois quando não estavas as coisas perdiam interesse... era sempre assim... lembras-te disso? 

When you walk away I count the steps that you take
Do you see how much I need you right now?
Agora que as coisas se estão a complicar entre nós, onde estão estes bons momentos? É altura de te deixar partir? De te ver ir embora? Largar o que construímos? Quando preciso mais de ti? E que sei que precisas de mim?

When you're gone
The pieces of my heart are missing you
When you're gone
The face I came to know is missing too
When you're gone
The words I need to hear to always get me through the day
And make it ok
I miss you
Se te fores embora como vou ficar? Sozinha outra vez... Fazer o meu coração desfazer-se em mil pedaços porque vou sentir a tua falta... e das nossas chamadas? E de quando nos rimos juntos? Ou das web's no msn onde nos vemos? E os nossos sonhos em conjunto? Quando estou mal é a ti que vou procurar alento, um tecto um lar... um amigo, uma verdadeira família... A parte do meu dia em que me sinto melhor é quando me mandas sms a dizer "tenho saudades tuas" isso... era a única coisa que me fazia sorrir e sentir-me querida por alguém... talvez por isso a nossa relação esteja por um fio... porque quero receber e não sei dar...

I've never felt this way before
Everything that I do
Reminds me of you
And the clothes you left lye on the floor
And they smell just like you

I love the things that you do

És a primeira pessoa que me faz sentir assim, tão especial de uma maneira que nem eu consigo explicar... Cada coisinha que faço lembra-me de ti, não consigo parar de pensar em ti o dia todo... perguntar-me se estarás bem, se te alimentas-te bem ao almoço, coisas banais...  Depois chego a casa e espero por ti. E então tu chegas, sempre com a tua alegria, (pelo menos antes, agora já não tens muito interesse em estar numa conversa onde eu estou calada e não faço nada para te ajudar) vamos jogar, rimos de coisas estúpidas que dissemos, fazemos as nossas fic's, sonhamos juntos, fazemos planos para o futuro, um futuro em conjunto... 

When you walk away I count the steps that you take
Do you see how much I need you right now?

When you're gone
The pieces of my heart are missing you
When you're gone
The face I came to know is missing too
When you're gone
The words I need to hear to always get me through the day
And make it ok
I miss you
 
Mas... e agora? onde está tudo aquilo que construímos? No meio de tanto nevoeiro? Tal como tu disseste eu não faço muito... não te ouço mais... não faço mais nada... sinto a tua falta... todo o dia, ate mesmo quando estou contigo...

We were made for each other
I'll keep forever
I know we were
Ohhhhh
All I ever wanted was for you to know
Everything I do I give my heart and soul
I can only breathe
I need to feel you here with me
yeah
 
Sempre dissemos que éramos almas gémeas... sempre dissemos que éramos feitos um para o outro e nos completávamos... Sempre que faço algo para ti faço com tudo o que tenho ponho o meu coração e a minha alma em tudo para ti... Tu és o ar que eu respiro... desde que estejas aqui... tudo está bem e perfeito... desde que estejas bem... tudo esta bem...

When you're gone
The pieces of my heart are missing you
When you're gone
The face I came to know is missing too
When you're gone
The words I need to hear will always get me through the day
And make it ok
I miss you

Apenas... 

I miss you...