terça-feira, 11 de maio de 2010

Palavras ao Clone.

Palavras para quê quando tu já disseste tudo?
Chamas-me mentirosa, emo e egocêntrica e egoísta...
Tentei que me desses o teu perdão mas só recebo palavras amargas
Confesso, perdi.
Perdi porque não consigo ter uma conversa ao ouvir a tua voz,
O desprezo nela posto.
Desisto porque quem ama fá-lo quando melhor.
Melhor amigo, irmão,
Foste, és-me tanto.
Parti, numa viajem sem regresso pelo meu eu
Onde o que sinto vai permanecer intacto,
Onde a dor de te perder se mantém sólida.
Pensar no que fiz,
Sair, partir, seguir mesmo sabendo do rancor.
Rancor esse que guardas de mim,
Lembrança que não esquecerás,
Tão pouco eu, perdida nas vagas memorias dos sorrisos,
Sorrisos, gargalhadas, bons momentos.
Prometo não esquecer...
Não esquecer o que me foste,
Não esquecer o que me disseste,
Não esquecer quando me magoaste
Não esquecer quando te perdoei
Não esquecer que não o fizeste.
No entanto levo-te comigo,
Numa viajem sem fim pelas memorias existentes em nos.
Fujo da dor que me causas.
Mas sobretudo,
Fujo para viver e não esquecer de ti.
Ainda sou tudo aquilo que me chamaste?
Ainda sou desprezível?
Ainda sou a tua irmã?
Ainda sou eu?
Assim me despeço, numa carta sem retorno
Onde o tu, o eu, o nós jamais será esquecido por mim.
Assim me despeço até que o rancor não exista,
Até ao dia em que sorrirei tanto como antes,
Até ao dia em que voltes a existir...

Dunno_Krad

sábado, 1 de maio de 2010

Forget


Novamente estás na minha mente
Só te quero esquecer
Viver de novo
Ganhar um sentido novo.

No entanto pareces não querer sair da minha vida
Não quero passar a vida a pensar no que podia ter sido
Não quero viver na incerteza
Não quero que estejas lá.

O meu coração está cada dia mais despedaçado,
Cada dia a dor de não te ter é maior,
Cada dia invento um novo pretexto para estar longe
é difícil.

Vivo num mundo onde tu existes,
Onde não estás mais,
Onde o ar que respiro não é mais necessário,
onde o meu ódio está presente entre nós.

Não quero mais este jogo,
quero sair daqui, partir, esquecer.

Chega de lágrimas ácidas,
De palavras árduas,
De sentimentos esquecidos
Desta sensação de ódio.

Uma palavra para nós: Amor
Um olhar: desilusão
Um Sorriso: amargura
Um toque: impossível

Se for muito pedir que saias do meu coração,
que apagues todas as promessas,
promete-me que as tiras
Que me deixas limpa.

Tenho medo
Não vais voltar
Não irei até ti
Estarei aqui, no mesmo local em que te conheci,
com aquele raio de esperança apagada,
estarei aqui como amiga,
como te prometi um dia.

Agora o adeus é difícil,
As lágrimas acidas caem pela minha cara
Tu estás sereno
Mas um dia, eu sei que sara...

Então porque continuo a amar-te...?
Onde estás, o que fazes, porque me deixaste...
Porquê?
Porque não consigo avançar sem ti...?