quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Love is...

 

Como quer uma mulher ser notada?
Cada homem se pergunta o que deveria fazer para agradar uma mulher, para os homens, nós mulheres, somos uns bichos raros. Na realidade somos a coisa mais simples do mundo, apenas as mais teimosas do mundo...
Basta saberem quem somos, como nos comportamos...
Uma mulher quer ser amada, com todas as forças do teu ser.
Uma mulher não é um bicho estranho de outro planeta, apenas precisa de ver que a amas, que existe um sentimento reciproco.
Deixa-a abraçar-te quando precisa de um abraço, quando notas que os sorrisos estão tristes abraça-a, diz-lhe que a amas, diz-lhe o que te vai na alma.
Uma mulher só se quer sentir protegida, alguém que a faça sentir que é amada.

E acredita, ela vai saber cuidar de ti, desde que faças o mesmo por ela.


Cada dia, é um dia diferente, cada dia o sentimento se perde mais, já ninguém realmente sabe o significado da palavra amar.
Podemos ir pesquisar na Internet, mas será aquele mesmo o significado da palavra "amor"?
Só quem já sentiu amor por alguém é que sabe o que significa.
Muitas vezes sentimos aquele aperto no peito quando a pessoa amada está longe, os ataques de ciumes mesmo que teimemos connosco que não os sentimos, a vontade de querer estar com essa pessoa a quase todas as horas do dia. O amor é sentir saudade, é sentir o coração bater mais forte cada vez que ouvimos a pessoa amada, é sonhar com um futuro que desejamos com todas as nossas forças, é sobretudo, sofrer.

Mas o amor não é unicamente aquilo que referi. Muitas vezes temos de deixar a pessoa que amamos para sermos felizes, e é verdade, custa, choramos e achamos que o mundo desabou, mas quando menos esperamos novamente um sentimento de esperança se instala em nós e por fim, amor.

Se amas alguém, fá-la feliz, diz o quanto a amas todos os dias e não percas um minuto do tempo que podes ter com ela.
Se amas alguém mas essa pessoa não te ama, ou conquistas ou segues em frente, o mundo não acaba por isso, garanto-te.

Sê verdadeiro com o teu coração, sê verdadeiro com a outra pessoa e, sê verdadeiro para contigo.

Tens a oportunidade de amar, não a deites fora :)

DunnoKrad

sábado, 25 de setembro de 2010

A minha autobiografia

Nome Completo: Ana Filipa Lourenço Venâncio
Idade: 18
Data de nascimento: 15/01/92

  Nasci em 1992, depois de muitas tentativas fracassadas de gravidez, segundo alguns fui uma benção para os meus pais.
  Sempre fui complicada desde criança. A minha mãe costuma contar como era uma criança que nunca parava de chorar e não lhes dava uma única noite de sono. Sempre a chorar sem razão aparente, em suma, uma criança problemática.
Vivo em Tavira, cidade calminha, com um probleminha ou outro mas nada de por ali alem.
  Aos meus 4 anos de idade entrei para o infantário "pinóquio" onde, possivelmente, repararam na minha esperteza para armar planos, mentir e fingir como nenhuma outra criança da minha idade fazia. Lembro-me vagamente de fingir estar doente para que a minha mãe me viesse buscar e de estar completamente sozinha nos intervalos a olhar as outras crianças brincar enquanto me ia apercebendo dos gestos, das caretas, das vozes, cada uma delas com algo diferente. A minha mãe conta que eu chorava com dores no infantário e que as educadoras eram obrigadas a chamar a minha mãe para que me levasse dali. Lembro-me do infantário também dos cheiros e das comidas que odiava, onde muitas vezes era levada para a mesa dos miúdos de 1 ano para que comesse. Comia? A resposta é simples, não. As educadoras sempre disseram que era a única criança lá que não conseguiam "domar", pergunto-me o porquê. (risos)
  Depois do infantário entrei para a escola primaria. A primeira pessoa que lá conheci foi uma pessoa que chegou a ser a minha melhor amiga por 9 anos, chamava-se Daniela. Era rechonchudinha e com umas bochechas que fazia qualquer pessoa querer apertar. Com o passar do tempo muitos mais amigos fui fazendo, criando amizades que duram até hoje, uma delas o António. Rapaz que gostei por 7 anos consecutivos e que hoje é um dos meus melhores amigos. Depois de tantas ameaças de morte a eles, sim, porque novamente a criança problema aparece, de tantas discussões de criança e de brincadeiras infantis como as "navegantes da lua" passei para o 1º ciclo.
  No 1º e 2º ciclo comecei a crescer, sem nunca deixar de ser problemática, e como menina problema, desenvolvi algo característico em muitos jovens do nosso quotidiano, baixa auto-estima. Para todo o lado que olhava parecia ver todo o tipo de pessoas, mais bonitas, mais interessantes, sempre mais algo que eu. E assim seguiu até ao 10º ano, com graves problemas pelo meio, os quais prefiro deixar apenas com as pessoas que me são intimas.
  O meu 1º 10º ano foi interessante, um curso deveras brilhante, diria eu. Sempre me diverti com o pessoal, a Inês e o António sempre estiveram lá pra mim, nas melhores e nas piores alturas, alturas em que sofri bastante devido a um problema grave que tenho.
  O meu 2º 10º ano, não foi tão bom, turma nova, apenas me dava com o mínimo de pessoas, fiz grandes amigos como a Mariana. Ano em que conheci um dos meus namorados que mais admirei, o Pedro. Entretanto, na internet ia conhecendo várias pessoas, entre elas a Meru, o Diogo, o Rui e muitas mais que ficariam marcadas até aos dias de hoje. Neste ano também passei por outra fase má quando resolvi começar a fazer coisas a mim própria menos boas, foi um ano em que posso fizer que sofri bastante, mas que também tive imensa ajuda.
  O meu 11º ano foi um dos melhores anos da minha vida, conheci o Grupo em que me insiro de momento os "Sedento-Blitz", a minha melhor amiga, a minha amizade com a minha prima cresceu imenso, a Ariana, a Rita, a Inês, o David, o Mariano, o Ângelo e o Hélio são elementos essenciais nos dias de hoje, divirto-me imenso, e por mais calada que eu seja sempre arranjam maneira de me por a falar. Neste ano também fomos a Córdoba onde passamos os melhores momentos em grupo e a Lisboa-Sintra onde nos tornamos tão unidos.
  Agora, estou a fazer o meu 12º ano, foi um ano que começou de maneira excelente, estou com um probleminha ou outro, mas nada que não se arranje, nada em que eu não acredite que se vá resolver. Hoje, onde posso dizer que tenho amigos, onde posso dizer que tenho tudo para ser feliz, aconselho vivamente que vivam cada dia, que sejam pessoas boas e ajudem os outros.

Até ao meu próximo texto autobiográfico,

Ana Venâncio (Dunno Krad)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

A vida é...


Acordei a pensar no que seria o mundo amanhã. Descobri que tudo estaria igual, nada de novo seria contado ao mundo.
Mas e ao meu mundo?
No nosso mundo interior, sem que notemos, pequenas coisas mudam todos os dias, desejos, paixões,amizades.
Na minha pequena e insignificante vida que Deus me deu, descobri certas coisas como a amizade verdadeira, aprendi a amar, aprendi a perder tudo e a ganhar muito mais.
Com cada passo construímos o nosso futuro, mas de que nos serve o futuro quando perdemos as esperanças no que poderá acontecer?
Eu digo-vos, perdi a esperança ontem, perdia-a por algo que achava estritamente essencial na minha vida, depois abri os olhos, esta manhã e percebi que já não doía tanto, e com o passar das horas gelei o meu coração para nao deixar ninguém entrar.
Sorri, brinquei, diverti-me como faço todos os dias. Falei pelos cotovelos, cortei-me num plastico, tropecei inumeras vezes, mas nunca cai, nunca me esvai em sangue, nunca fiquei rouca. Agora sou capaz de dizer uma coisa, estou pronta para o que vier. Estou pronta para enfrentar as dificuldades da vida.
Mudaste-me, fizeste de mim uma melhor pessoa.
Amigos, amigos, a vida é algo que tu próprio constróis, a vida é algo que tu escolhes, a vida é um passo.
Dá um passo em frente, arrisca e verás a adrenalina que se sente no sangue.
Eu arrisco todos os dias, arrisco-me a perder pessoas, mas também me arrisco a ganha-las.
Esquece os medos e enfrenta-os, olha-os nos olhos e prova-lhes que és mais forte, sorri-lhes, dá-lhes dois beijos, sê amigo deles e continua a caminhar.
Isto é viver.
Se não o fazes, não vives a sério.

A vida é algo que tu constróis passo a passo, não tropeces.

Dunno Krad