domingo, 23 de outubro de 2011

love is... (Let go)



Um dia alguém me disse que amar era muito mais do que aquilo que eu sabia. Amar era muito mais do que alguém já havia presenciado. Amar é diferente para todos. Amar tinha muitos significados e nenhum em concreto.
Amar deixara de fazer sentido. Dizer "amo-te" deixou de ter qualquer significado.
Cantar canções de amor era algo que deixava de ter qualquer sentido, pois amar já não era amar.
E quando uma rapariga começou a sua busca pela palavra amor acabou por se perder numa infinidade de sentimentos que não eram mais que a mera mentira do mundo.
Dizer que existe uma cara-metade, uma alma gémea, agora sabia-se ser mentira, sabia-se não existir mais num mundo de dúvidas.
Há quem diga que amar é sentir falta da pessoa amada, é chorar por ciúme, é querer ter a pessoa por perto durante muito tempo e sofrer e sentir-se vazio quando ela se vai embora. Mas amar deixou de ser algo profundo quando deixou de ser vivido com intensidade.
Finalmente o mundo parou por algumas horas e reflectiu sobre isto. Amor. Amor. Amor.
- Porque me fazes apaixonar por ti se me vais fazer sofrer e chorar?
- Para que aprendas com os teus erros e cresças mais forte. Para que saibas que amar não é o que sentes agora, que amar não é chorar porque me vou embora ou sorrir quando me vês. Não é mais olhares para mim e sentires o coração bater. Amor é quando é mútuo, dizer que se ama verdadeiramente alguém é quando ambas as partes se unem e se sentem uma só. E isso não é o que acontece connosco e tu sabe-lo. Deixa-me ir e vive.
E foi ai que aprendi que amar-te não era o que devia fazer, e foi ai que percebi que era um adeus. E foi ai que chorei por dias e depois percebi que não havia nada a fazer.

E foi ai que o amor morreu, pois nunca havia existido em nós.

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