“O dia começou frio como se soubesse o que se aproximava, como se previsse o futuro, mas uma pequena rapariga ignorou todos os sinais que lhe diziam «afasta-te!», «Não vás!» e continuou a percorrer o seu caminho. Saiu da sua pacata cidade de encontro ao gigante mundo da 'cidade grande' com a finalidade de ver os amigos e a pessoa amada.
Palavras sussurradas no vento daquela manhã fizeram com que a pequena rapariga se sentisse verdadeiramente segura nos braços do rapaz que amava. Não era um passeio normal para ela. Não, de maneira nenhuma. O cheiro dele, o toque dele, a voz dele... céus! Todo ele lhe despertava um arrepio diferente numa parte do corpo. O beijo, a carícia... Como ela o amava cada vez mais e mais e mais!
Então o tempo acabou... ela voltou para os amigos, divertiu-se e por fim à noite quando ninguém estava acordado chorou por não estar perto dele.
No dia seguinte a pequena rapariga sabia que estaria com o rapaz numa noite que seria a ultima das longas noites que passaria no seu quarto sozinha, então mimou-o. Mimou-o para que ele sentisse todo o seu amor, para que ele lesse cada bocadinho da alma que o amava. Pele na pele, boca na boca, tudo tão perfeito. Cada segundo com ele parecia mais perfeito que o anterior e então o peito apertou. E enquanto ele dormia a seu lado naquela noite a rapariga tocou-lhe vezes sem conta na sua cara e cabelo e chorou por não saber se seria a ultima vez que teria a oportunidade de estar assim com o seu amado. O dia chegou depressa. O rapaz acordou, ela amou-o. E então saíram e o seu peito ficou apertado, muito mais que da última vez. Procurou sorrir, mas ao olhar para ele só pensava que se iria embora, que podia nunca mais tocar no seu rosto ou beijar os seus lábios. E, subitamente, a frase dolorosa veio "precisas de arranjar outra pessoa" e o mundo da pequena rapariga ruiu em 1001 pedaços, desesperada ela respondeu-lhe que não o ia fazer. No interior a pequena rapariga queria desaparecer, mais uma vez os seus sonhos tinham desaparecido.
A rapariga voltou para a sua pacata cidade, chorou a noite toda pelo seu amor não correspondido e desapareceu da face da terra com a promessa dele no seu coração ‘serei sempre teu amigo’."
Esta é a minha carta de despedida, esta é uma eu que teme não sentir mais nada, esta é uma eu desesperada. Sim, esta sou eu. A mulher que ama. A mulher que sofre. A mulher que luta. A mulher que morre.
Esta é uma eu capaz de te dizer finalmente o que lhe vai na alma.
Eu amo-te.
Sim... Esta sou eu...
Com amor,
Noel Fair.
babe, i like it. i really do.
ResponderEliminaramei essa carta!!!!!!
Eliminarmaravilhoso ///
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